A violinista. França, 1823 . Natalie acordou sem lembrar de como havia dormido. A última memória que tinha era o violino de vidro. Despertou ao som de algumas faces pálidas questionando o motivo de sua saída na tempestade. Marlon estava adormecido em uma cadeira de balanço no fim do corredor. Parecia ter passado a noite em claro. Pierre apareceu alguns minutos depois com a notícia de que um doutor viria examinar Natalie. A garota não entendeu. Sentia-se bem, era saudável, não precisava de um médico. A única coisa que Natalie precisava era encontrar o violinista mais uma vez. Sua existência agora figurava-se incompleta sem a presença daquele ser peculiar. Não tardou até que o médico chegasse. Houveram inúmeras perguntas sobre a fuga de Natalie da noite anterior. No meio de muitas suposições levantadas, a história do encontro com o violinista não foi em momento algum avaliada como verdade. Pierre acreditava que a moça tivera um episódio de histeria. As criadas preocupavam-se c...